Verdade ou mito?
A
grávida não deve “comer por dois”, como se pensava outrora, pois se o fizer
será um importante contributo para o aparecimento de problemas para a mãe
(aumento de peso excessivo, diabetes gestacional, hipertensão, pré – eclâmpsia,
e várias complicações obstétrica) e para o bebé (macrossomia, maior risco de
obesidade infantil e de diabetes).
Deverá
sim “comer para dois”, adequando principalmente a qualidade nutricional e não
tanto a quantidade, pois a grávida apenas necessita de cerca de 300 calorias
extra por dia, e só a partir do 2º trimestre de gravidez.
Após
o parto a orientação nutricional continua a ser necessária, para assegurar as
necessidades nutricionais da mãe, facilitando o aleitamento materno e a
normalização do seu peso.
A
mulher necessita de orientação nutricional antes, durante e após a gravidez,
devendo ter acesso a consultas com nutricionista, de forma a receber a
orientação necessária para compreender as suas novas necessidades nutricionais
e para poder participar activamente, e de forma consciente, nas suas escolhas
alimentares, durante as várias etapas da gravidez.
Deverá
receber um plano nutricional específico para o seu caso e para a fase em que se
encontra, com várias equivalências nutricionais e demais orientações de forma a
assegurar as necessidades nutricionais do organismo da mãe e para o crescimento
e desenvolvimento do feto.
Assim,
tanto a mãe como o seu bebé, terão as suas necessidades nutricionais
asseguradas, contribuindo para um futuro mais saudável e com qualidade de vida.
Quanto
mais cedo começarmos a comer bem, tanto melhor, pois é a comer bem que
asseguramos a prevenção de cerca de 80% das doenças crónicas não
transmissíveis.
É
importante relembrar que “nós somos o que comemos”!
Cumprimentos vitaminados,